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Secret?rio de Sa?de apresenta n?meros iniciais da pasta em audi?ncia p?blica na C?mara

Vereadores e o presidente da C?mara, Hugo Prado, acompanharam a audi?ncia p?blica de sa?de, realizada na C?mara nessa quarta-feira (31) Vereadores e o presidente da C?mara, Hugo Prado, acompanharam a audi?ncia p?blica de sa?de, realizada na C?mara nessa quarta-feira (31) Por: Alexandre Oliveira

A audiência pública de saúde, realizada nesta quarta-feira, dia 31, apresentou os números da pasta pelos 4 meses (Janeiro a Abril) de gestão do novo governo. O secretário, José Alberto Tarifa, foi o responsável por apresentar os números da secretaria ao público presente e aos vereadores Índio Silva, Bobilel, Carlinhos do Embu, Gerson Olegário e o presidente da Casa, Hugo Prado, que acompanharam a audiência.


O presidente da Câmara, vereador Hugo Prado, fez questão de receber a equipe de representantes da Saúde e o público presente à audiência, parabenizando o comprometimento dos profissionais da área. “Não podemos trabalhar esperando reconhecimento. Nós temos que de fato trabalhar e fazer nosso papel como servidor público. Infelizmente muitas das coisas que nós fazemos pro nosso povo não significa nada, mas nós sabemos que se deixarmos de fazer eles vão sentir a diferença lá na frente. Então parabéns a cada um de vocês que tem se empenhado e tem trabalhado. É somente com amor e muita dedicação que nós vamos conseguir mudar a história do nosso município", disse o presidente do legislativo, Hugo Prado.


Audiência


De acordo com Tarifa, a pasta de Saúde do município já administrou 28% dos recursos de um total estimado em R$ 130,6 milhões para o ano. “Desses 28%, 15% é de obrigatoriedade constitucional. Ou seja, o município está gastando muito mais do que temos obrigação constitucional gastar e isso não pode ser diferente. Se a gente gastar menos a gente não consegue manter todos os serviços de saúde que precisa”, explicou o secretário José Alberto Tarifa.
Somente em procedimentos de média e alta complexidade foram gastos 37% de um total de R$ 36 milhões nos 4 primeiros meses deste ano. A chamada “Atenção Básica” comprometeu 19% desse orçamento.


Para tarifa, o valor destinado a saúde no ano é insuficiente, mesmo a Secretaria recebendo um dos maiores orçamentos da administração municipal. “A gente tem um orçamento de R$ 130 milhões e nós sabemos que mesmo assim é insuficiente para a Saúde. Então precisaremos trabalhar recursos externos do município pra gente conseguir manter todos os serviços de saúde até o final da gestão”, explicou.


O município de Embu das Artes recebe apenas 30% do investimento em saúde do total estipulado para a pasta ao longo do ano. “O outros 70% são do tesouro [recursos próprios do município]”, explicou Tarifa.


De acordo com o relatório apresentado, houve crescimento de 30% na produção ambulatorial nos primeiros 4 meses de gestão, em relação aos quatros meses do ano de 2016, evidenciando a gestão passada. Apesar desse aumento significativo, houve queda de 46% nas ações de promoção e prevenção a saúde nesse período. “Ainda estamos em um momento de transição e isso tem reflexos, apesar de que o nosso efetivo vem trabalhando mais e melhor”, explicou Tarifa em referência ao crescimento ambulatorial e a queda nas ações de prevenção.


Em relação a diagnósticos, houve crescimento em 14,13% em referência ao ano passado no período. Outro dado relevante, foi apontado no crescimento de 52% para os procedimentos clínicos, principalmente na aferição de pressão e administração de medicamentos e consultas básicas. Nesse quesito o vereador Gerson Olegário questionou sobre a causa desse crescimento ao secretário. “Os nossos profissionais estão trabalhando mais e melhor”, explicou o gestor da pasta, José Tarifa que também destacou a contratação de médicos como fator preponderante para o aumento na realização de procedimentos clínicos.


José Alberto Tarifa também apresentou as várias ações realizadas pela pasta nos primeiros quatro meses de gestão. O vereador Índio Silva também fez dois questionamentos, com destaque ao vencimento do contrato de 11 médicos do programa Mais Médicos e a organização do Samu, que deverá receber contribuição financeira de outros municípios da região que se beneficiam do equipamento. “Nós vamos montar uma equipe agora nesse segundo semestre para estudar o repasse financeiro a partir de janeiro de 2018. Isso já vem sendo idealizado e com isso já teremos uma desoneração grande na folha. Com relação ao programa Mais Médicos, nós observamos uma situação entre Brasil e Cuba por conta de alguns médicos que não quiseram voltar pra Cuba. Eles entraram com uma ação judicial. Graças a Deus isso já foi equalizado, já temos um acordo, mas de qualquer forma em 2019 termina a parceria do Mais Médicos com países estrangeiros, ai o programa vai ser com profissionais brasileiros. Aqui no Embu o primeiro médico brasileiro inserido nesse programa vai chegar no próximo mês agora”, respondeu o Secretário José Alberto Tarifa ao vereador Índio Silva.


Encerrando a audiência o presidente da Câmara, Hugo Prado, destacou a cooperação dos profissionais e servidores públicos para a melhoria dos serviços da administração municipal. “O que as pessoas se esquecem é que o fracasso desse governo é o fracasso da nossa cidade. O que nós precisamos nesse momento é unir forças, e principalmente as pessoas que estão na ponta, que fazem esse atendimento direto. Nós aqui enquanto legislativo, daremos total respaldo a toda equipe do governo e do nosso prefeito. Tenho certeza que a Secretaria de Saúde fará a mesma ação. Nós precisamos entender o tempo em que vivemos, rasgar as bandeiras partidárias e ir de encontro com as necessidades do nosso povo. O insucesso de uma unidade de saúde, é o insucesso dos vereadores e também deste governo”, destacou Hugo.

 


Alexandre Oliveira / Assessoria da Câmara